UMA ÓTIMA NOTÍCIA SOBRE VINIL!!
SEGUE ABAIXO UMA NOTÍCIA MARAVILHOSA PARA TODOS NÓS, AMANTES DESSES PEDAÇOS DE PLÁSTICO. ESPERO REALMENTE, QUE ISSO SE TORNE REALIDADE, APESAR DE NOS ULTIMOS DIAS NÃO TER MAIS OUVIDO NADA A RESPEITO.
PolySom, única fábrica de LPs da América do Sul, fechada em outubro de 2007, pode voltar a prensar bolachões já no primeiro semestre de 2009. O negócio está sendo reativado pelo empresário João Augusto, dono da gravadora independente Deckdisc. "Estamos levantando as documentações e licenças necessárias para a aquisição propriamente dita e a consequente reativação da gravadora", afirmou o empresário em entrevista a VEJA.com. João Augusto não espera lucro com o negócio, mas crê que exista uma demanda suficiente para manter a fábrica. "No exterior, os índices de crescimento anual do mercado de vinis são superiores a 50% e, por aqui, isso deverá se repetir. Além da própria Deckdisc, há vários selos e artistas querendo lançar projetos em vinil. A fila já é grande", garante ele. Rodrigo Ratto, diretor de vendas da Universal Music, concorda. "Já fomos clientes da PolySom e podemos voltar a ser."
Conforme ele, a reabertura da fábrica seria capaz de estimular o mercado de discos de vinil, uma vez que reduziria o preço do produto nas lojas. Hoje, quando quer lançar LPs, a Universal precisa importar, o que eleva o custo para a gravadora e para o consumidor final.
João Augusto promete valores melhores com a nova PolySom. "Estamos trabalhando arduamente para baixar o custo de fabricação e assim criar uma corrente de preços mais em conta." Outro fator que interfere no valor do LP é o volume da encomenda. Portanto, se a demanda crescer, como apostam Ratto e João Augusto, o custo para o consumidor final deve cair ainda mais. Apesar da sobrevivência do formato, as gravadoras sabem que o vinil não voltará a ser um estouro de vendas. Isso explica a cautela da Universal e da Sony BMG, outra gravadora com planos de lançar álbuns em LP, em investir mais no formato. O último dado oficial da Associação Brasileira de Produtores de Disco (ABPD) sobre a comercialização de LPs no país é de 1996, ano em que as vendas totalizaram 1,6 milhão de unidades. O mercado já estava tão tomado pelo CD que a entidade desistiu de acompanhar as vendas de discos de vinil.Colecionadores - Embora pequena, a demanda ainda existe. Representantes do mercado de usados, a rede Sebo do Messias e a loja Baratos Afins, ambas de São Paulo, vendem entre 500 e 1.000 e de 200 a 300 LPs por mês, respectivamente. "Nos meses em que vêm colecionadores estrangeiros, a procura é maior", diz Vitória Eugênia Calanca, proprietária da Baratos Afins. "É gente do Japão, da Suécia, da Itália, da Alemanha, em busca de MPB, bossa-nova e rock." Para Ratto, o público consumidor brasileiro pode se avolumar, inspirado pela moda em torno do vinil hoje em voga na Europa e nos EUA. Especialmente porque várias lojas, como Saraiva, Fnac e Livraria Cultura, têm se mostrado receptivas ao novo velho produto."Pelo que sei, o faturamento ainda é muito pequeno, mas o vinil funciona como um valor agregado para a loja, que mostra ao público como está antenada com as tendências do mercado", diz o executivo da Universal. Sobre a retomada da produção no país, Ratto explica: "Com a nova fábrica da PolySom, a tendência é que os novos artistas lancem seus álbuns nos três formatos: CD, vinil e DVD".
"A primeira coisa que aprendi na minha profissão é que há comprador para tudo. Vinil é a antítese do CD e do MP3 no quesito qualidade sonora, e quem gosta dessa distinção está ávido por novos lançamentos em LP." Vale lembrar que, nos Estados Unidos, a venda de vinis cresceu 89% em 2008. No último ano, cerca de 1,8 milhão de LPs foram vendidos nos EUA. Em 2007, este número foi de 990.000. O valor é ainda mais surpreendente se comparado à venda total de discos, que soma todos os formatos, como CD, downloads e ringtone. O recorde anterior de vendas de vinis nos EUA havia sido registrado em 2000, com 1,5 milhão de LPs vendidos.
"Postagem original BOTEKO DO ROCK BoteRock.Blogspot.com por Por Maria Carolina Maia"
terça-feira, 26 de maio de 2009
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