quinta-feira, 2 de julho de 2009

Entrevista: VIOLATOR




Segue abaixo entrevista realizada com o amigo Pedro Poney, front-man do grande VIOLATOR:


1 – Saudações grande Poney, é uma grande satisfação tê-lo em nosso blog/zine, nos diga como foi o inicio do VIOLATOR?
R: Fala aí meu grande brother Trojillo! Gostaria de pedir desculpas pela demora nas respostas e agradecer por esse convite, fico muito feliz de participar em iniciativas de amigos que visam disseminar cultura underground pelo amor à parada, como é o seu caso. Bem, o Violator começou em 2002. Eu, Batera e Capaça já tocávamos juntos desde 99, mas erámos muito jovens e muito ruins. A gente começou a banda porque não se identificava nenhum um pouco com o que víamos na cena metal naquela época. Você deve se lembrar daquela onda new metal, muito modismo e pouco som. Estávamos atrás de algo que fosse mais sincero e encontramos isso em vinis velhos do Kreator e Whiplash. Aí começamos a tocar, gravar, viajar e as coisas foram acontecendo. No final das contas, uma coisa nunca mudou, quatro amigos que gostam de tocar juntos e andar juntos.





2 – A banda já possui vários materiais, nos diga como foi o lançamento de cada um, as maiores dificuldades, etc?
R: Bem, primeiro lançamos uma demo gravada ao vivo em 2002, Killer Instinct. É horrível, mas a boa intenção de garotos de 15 anos em fazer thrash naquela época e naquele lugar do país talvez salve um pouco. Depois participamos da primeira coletânea da Metal Vox, do nosso amigo Jaime Amorim e da compilação do nosso padrinho Fellipe CDC, Fast Food: Thrash Metal. Nos primeiros meses de 2004, gravamos nosso primeiro material oficial, Violent Mosh, um EP lançado pela Kill Again Records, nossa gravadora até hoje, capitaneada pela lenda headbanger sem-pescoço, Antônio Rolldão. Em 2006 foi quando lançamos nosso primeiro disco, Chemical Assault, que teve turnês por toda américa latina, europa e japão.





3 – Atualmente o selo oficial da banda é a KILL AGAIN RECS correto? Mas houve uma participação da banda em uma coletânea da EARACHE RECS, existe a intenção de lançar algum material oficial por essa gravadora?
R:Nós lançamos material oficial pela Earache. O nosso disco foi licenciado pra eles lançarem em toda Europa. Bem, sobre futuros lançamentos com a Earache eu não sei dizer, o que eu posso afirmar é que não temos planos de trocar a Kill Again por nenhuma outra gravadora. O que temos com a Kill Again é uma relação de amizade e de compartilhamento de visões acerca da produção underground e isso é algo muito raro de encontrar, você deve imaginar.





4 – Quando ocorreu a saída do guitarrista Juan da banda, houve algum desânimo da banda, como se deu a entrada de Cambito no comando das 6 cordas?
R:A saída do Juan talvez tenha sido o pior momento de toda história da banda. Ele ainda é um grande amigo, com quem mantenho contato quase semanalmente, mas infelizmente ele tinha que tocar a vida dele fora do Brasil. Por pior que tenha sido, nunca desanimamos ou pensamos em desistir. A banda é algo muito importante e significativo para nossas vidas. Nós segumos como power trio por uns 10 meses e em outubro de 2006 fizemos o primeiro show com o Cambito, um cara que já é um irmão pra gente e se adaptou incrivelmente bem a toda a dinâmica do Violas. Algum tempo depois de começar a tocar com agente ele já topou largar a vida por 6 meses para viajar pela sulamérica, doido total. (risos)





5 – Atualmente a banda fez vários shows pela Europa e Japão, nos conte como foram esses shows, as principais diferenças entre lá e aqui(aparelhagem, organização, bangers,...)?
R:Pois é, foi uma experiência incrível mesmo tocar tão longe de casa! Vijar 24 horas de avião e chegar num lugar e perceber que depois das quatro batidas no chimbau as coisas não são tão diferentes assim, onde quer que seja. Acho que os sentimentos despertaos pelo Thrash e pelo underground em geral, não enxergam fronteiras, o que é muito legal.A qualidade de equipamentos e a destreza na organização realmente são pontos positivos de lá, ao mesmo tempo em que a precaridade que a gente encontra por aqui parece se refletir um pouco no thrash bronco que costuma ser feito por essas bandas. Só lembrar do Beneath the Remains...
6 – Quais os futuros lançamentos do VIOLATOR?
R: Nesse ano, devemos lançar dois novos materiais, um split com o Bandanos chamado Thrashin' the Tyrants e um EP só nosso chamado Annihilation Process. Temos alguns shows marcados até dezembro desse anos e já estamos preparando uma turnê européia pro ano de 2010.





7 – Poney, agradeço a atenção cedida ao ALCOHOLOCAUST BRUTAL INFO, nos deixe suas considerações finais!!
R:Eu que agradeço, Trojillo! Obrigado a todo mundo que leu essa dis-graça e que continua nos subterrâneos! UFT!




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